domingo, 30 de dezembro de 2007

Nice sound

Hoje passei mais de 5 minutos em frente ao espelho

Não, não estou a ficar (mais, vá) egocêntrico.

Simplesmente fui experimentar fatos (os saldos chegaram em grande força...) e vi-me forçado a entrar num "provador".

Após despido e vestido é que dei conta de algo em que não reparava fazia muito tempo. O provador tinha dois espelhos, um em frente ao outro. Durante segundos ali fiquei, defronte do espelho, observando a imensidão de pessoas que me olhavam, que repetiam cada movimento meu. Observando o meu "exército". Como obedientes que eram, não se importaram de repetir cada coreografia que fazia, adicionando o efeito de sincronia com o de infinito, cada um sempre com um sorriso na cara.

Durante 5 minutos, voltei a ser criança.
E arrisco-me a dizer, gostei.
Be Right Back.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Aviso à navegação

Por motivos de força maior, este blog encontra-se suspenso até nova comunicação.

No entanto, não queria deixar de desejar a todos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo.

Obrigado, e até mais ver.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Why...?

Os meus parabéns

Ao meu iPod.

Nos últimos dias, escolheu sempre as músicas certas.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Ciclo da vida


Acho que por vezes nos resumimos a andar à volta e à volta e à volta, sem vermos o fim.
Mas com alguma persistência (e por vezes, ajuda), lá vemos que existe algo mais no topo.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Acho que por vezes

todos precisamos de um Paulo Bento ao pé de nós, a dar injecções de moral e confiança. Hoje foi um desses dias, mas como ele foi a Manchester, acabou por não poder ir a todos os fogos.

Pode não se traduzir em resultados práticos, por vezes, mas acho que "tranquilidada" teria sido produtiva hoje...

Eis um concerto que me convenciam a repetir

Yann Tiersen - Le Moulin

domingo, 25 de novembro de 2007

22: (In)decisões


Tenho saudades de ser conduzido pela mão, de alguém guiar os meus passos, de não ter que pensar em virar à esquerda ou à direita.


Saudades de tomarem decisões por mim, saudades de apenas ter que executar sem pensar.


Saudades de cair ao chão, esfregar o joelho e voltar a andar. De ter actos inconsequentes.


De sentir a liberdade, mas não da forma que a sinto hoje. Uma liberdade restringida, mas cujos limites me eram suficientes ou por mim ignorados.


Saudades de não ter que decidir.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Pensamento do dia

Pode ficar-se sem respostas, mas não sem perguntas.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

21: A Chuva

Dois posts seguidos de YouTube, e alto lá.

Este é um post sobre a chuva. Este é um post sobre esse fenómeno que agora (re)começou a atingir Lisboa em grande escala, neste preciso momento.

Adoro a chuva. Acho fantástico estar em casa a ouvir chover. Acho divinal estar na cama a dormir, ouvir chover e saber que vou ficar ali no quentinho. É simplesmente daqueles pequenos momentos em que nos sentimos verdadeiramente confortáveis, me parece.

Outra coisa que adoro (e relacionado com chuva) é andar à chuva miúda, envolto num casaco ou kispo, ao som de uma qualquer banda - calma, melodiosa e melancólica, tipo Radiohead, ou agreste, revoltada e impulsiva, como NIN, - embrenhado nos meus próprios pensamentos, revirando problemas até achar soluções, mesmo que momentaneas!, ou simplesmente relaxando comigo mesmo e recuperando a alegria após a "raiva".


Mas for sure, uma coisa que não gosto definitivamente, é de acordar cedo, depois de uma noite mal dormida, numa manhã fria e chuvosa à farta, ter que me levantar e vestir um fato macaco de auditor/financeiro/pretencioso-gajo-importante, andar à chuva grossa até ao autocarro, gastar 1h20 a chegar ao trabalho e finalmente, chegar todo encharcado.

Essa é a chuva que dispenso e BEM!

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Bolas, que esta porcaria fica mesmo na cabeça...

E se ao menos soubesse o que estão a cantar...!

domingo, 18 de novembro de 2007

sábado, 17 de novembro de 2007

20: Sentidos

Hoje vi algo que nunca pensei sequer que houvesse. O nunca ter pensado nisso faz-me pensar quão parvo sou.

Um turista ceguinho.


A situação fez-me pensar nos nossos Sentidos. Mais concretamente, fez-me pensar numa daquelas situações de escolhas parvas.

Imagine-se a situação bizarra de se ter que escolher. Visão ou audição, um deles perdia-se. Qual escolhias?

Não consegui ainda achar a minha resposta. Se bem que a visão é algo muito muito bom, e que perdendo, nos privaria de grande parte do que fazemos, como cinema, fotografia, observar quem nos rodeia, direcções, caminhar, enfim, uma panóplia de coisas, encontrar-me sem poder ouvir música, ouvir risos contentes e vozes doces também me parece nada bom.

Mas se existe quem corra mais que eu sem ver, ou que componha música muito melhor que eu sem ouvir, acho que vida para além disto, existirá seguramente.

19: Ironia do dia

Fumar no dia do Não Fumador

18: Certo e incerto

Até que ponto os desafios te "desafiam"?
Até que ponto te fazem desejar por amanhã?
Em que medida pensas "amanhã é o dia"?

Quantos challenges já tiveste, e quantos aceitaste?
E de todos eles, aceites e não aceites,
Quantos ganhaste?

Com que facilidade se troca o certo pelo incerto?
O conhecido pelo desconhecido?
Até que ponto somos capazes de sair do sofá
E ir ver o que há lá fora?

O comodismo é uma doença tramada...

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

17: Al-Garb

1) Hillo, fellowz!

Hire 'am, in de Al-Garb.

2) Não consigo compreender como gostam tanto disto estes ingleses. Aposto que eles devem encontrar cá imensos amigos, dado que isto está cheio deles!

3) Não percebo os restaurantes portugueses que têm ementas em inglês;

4) É complicado ver um casal com miúdos e não pensar em notícias de imprensa sensacionalista;

5) Gostava que no meu hotel estivessem sempre a passar resumos dos seguintes encontros futebolisticos:
- Portugal - Inglaterra (Euro 2000);
- Portugal - Inglaterra (Euro 2004);
- Porto - Manchester (CL 2004);
- Sporting - Middlesbrough (UEFA 2005);
- Benfica - Liverpool (CL 2005),
ao invés dos infindáveis replays de Liga Inglesa...

terça-feira, 13 de novembro de 2007

16: Check your connection

Confesso que a Internet mudou a minha vida (ou parte dela). Já não me lembrava do que era estar sem poder aceder, sem poder ter notícias do Mundo e dar notícias ao Mundo.

Só Deus sabe como estou aqui hoje. O Hotel onde estou, aparentemente o único com ligação PT WiFi da Praia da Rocha, tem a dita ligação. No entanto, para se conseguir aceder é necessário um voucher (ou um cartão de crédito...). Quem tem a brilhante ideia de não ter vouchers? E mais estranho, aparentemente, em todo o Portimão, não existe para venda!

Brilhante, sim senhores...

PS: Mas a praia fica fixe na janela do meu quarto pela manhã

domingo, 11 de novembro de 2007

Há dias em que não apetece fazer nada.

Hoje é o dia.

Que seca, ia tão bem agora dormir ou não fazer nenhum... viajar até Portimão não vai com nada, mas lá terá que ser. Uma semana, passa num instante!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

15: Concerning weight

1. Como será, fisicamente, um nutricionista? Imagine-se uma pessoa, que pese 85kgs com 1,70m que vá a um nutricionista pedir conselhos sobre alimentação e linha, e que se depare com um nutricionista de 100kgs e 1,50m, fica claramente de pé atrás, certo? Partindo daqui, todo o nutricionista será magro, ou falando de forma mais "fina", elegante.

(Será que os nutricionistas não cedem ao pecado mortal da Gula?)


2. Gostava de trabalhar um dia no departamento de pessoal do McDonalds (podia ser Burger King, Pizza Hut, etc etc), para saber se discriminam por peso e, mais concretamente, aparência. Uma pessoa sendo bombardeada com avisos alimentares contra o fast-food, é capaz de ter segundos pensamentos quanto a uma refeição destas se o/a empregado/a tiver uns quilinhos a mais, não? Isso será discriminação, ou simplesmente marketing activo?

(Então e se forem magrinhos e engordarem enquanto trabalham lá por almoçarem lá, seria despedimento com justa causa?)


3. Será que gostava de não engordar? Comer tudo o que quisesse e manter-me sempre na linha? Não ter que correr? Ficar em casa a ver televisão e a enfardar gelados, sabendo que não me faria mal? Não sei. Parecem-me só pontos positivos! Mas depois, teria que arranjar um substituto para a felicidade de ver menos um quilo na balança...

(E seria isto difícil??)

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Porquê, porquê??

Porque é que eu estou em casa se os Interpol estão no Coliseu??

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Josh Rouse - Quiet Town

Sinto algo tranquilizante quando ouço esta música. Não sei explicá-lo...

Tenho imensa pena de não conseguir ir (este ano) vê-lo. Pró ano, quem sabe...

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

14: Conclusões macroeconómicas

Depois de uma semana com um feriado a meio, dá sempre em que pensar e tempo para o fazer.

Hoje apercebi-me que esta semana não terá um feriado, pelo que serão 5 dias non-stop ao invés dos 3 non-stop e 1 a meio gás.

A falta e as saudades que sentirei daquele dia extra de descanso são avassaladoras, pelo que, utilizando os conhecimentos do meu curso, penso que cheguei a um limite entre riqueza e lazer.

Reza a histórinha que nos contavam que um individuo tem uma dada curva convexa, na qual distribui a sua utilidade, sendo que esta se encontra dependente de obter mais riqueza e menos lazer, ou abdicar de riqueza, em troca de lazer.

Penso que neste momento, abdicava da minha (imensurável) riqueza por mais lazer. Aliás, encontro-me disposto a trabalhar apenas 4 dias por semana, recebendo em troca apenas 4/5 do meu salário! Maravilha, mais um dia de descanso por semana, continuando a ter um salário (relativamente) confortável.

Até aqui tudo bem. Mas pensei um pouco mais, e acho que o meu chefe também gostaria da ideia. Vejamos o lado dele: pagava-me 4/5 pelo mesmo trabalho, e ainda tinha menos um dia a aturar-me.

O que muda?

Em vez de sair às fantásticas 20h, fazendo apenas 45 horas semanais (contando com 2hs de almoço/recreio), sairia às 22h30, mais coisa menos coisa, acabando por fazer... 45 horas por semana, de forma a o trabalho estar pronto.

Deixa-me estar sossegado...

domingo, 4 de novembro de 2007

Hoje dei por mim

a olhar para a revistinha que a rapariga lia no autocarro, a qual dizia em letras grandes e vermelhas o seguinte:

"Jaílson confronta Paredão"

Isto referia-se a uma telenovela qualquer da TV, sobre a qual não sei precisar mais detalhes, e os nomes e factos poderão ser mera ficção da minha mente nesta hora de escrita.

A minha questão é simples. Qual a piada de ver uma novela, da qual já se leu antes os acontecimentos da semana toda? Qual o gozo que dá saber quem morre e quem se casa, saber onde se encontra o Marcão ou quem viu o Jocivalda na discoteca com o Mauricio?

Se calhar deveria trabalhar numa editora destas. Assim poder-me-iam chamar "mega-spoiler" com bastante sentido...

13: Domingo sangrento

Para a Naval, claro, que vieram a Alvalade levar 4 golos. Continuo sem perceber os sócios/apoiantes do Sporting.

São capazes de assobiar a equipa durante 65 minutos, assobiarem quem entra, quem sai, quem erra um passe, e de repente, como se nascesse o sol por entre as nuvens, aplaudirem como se ganhassem a Champions.

Mas será que não percebem que isso não cria a mínima empatia com quem anda no relvado, que desconcentra e enerva quando não devia?

Não admira que tenha deixado de ir ao estádio. I can't get it.

Momentos de futebol "espectáculo"

Inicialmente comecei por ver um video sobre os melhores golos de sempre, mas depois apareceu este aqui, com o qual me ri bem mais...

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

12: Quanto tempo demora um feriado a passar?

O meu demorou imenso.


A manhã foi longa, o almoço cedo, o que perspectivou uma tarde gigante.


No entanto, uma voltita após almoço permitiu-me apreciar as primeiras castanhas assadas deste ano sobre um solzinho bem bom (melhor ainda, dado que eu levava calções) neste feriado de Novembro.


No final de tarde, foi tempo de recolher e voltar a casa, pôr em dia as séries televisivas norte-americanas, arrumar isto e aquilo e enfim, jantar e preparar-me para dormir.

Fazendo o balanço, até nem foi mau sábado. Não teve correrias nem stresses, não me lembrei de trabalho nem de problemas, e melhor que tudo, teve saber algo oferecido, e não o sabor aos fins de semana obrigatórios nem a férias por direito.

E amanhã é novo dia, mas vai-me saber a semana de um dia só, pelo que as perspectivas são tremendas...

Por vezes, questiono-me sobre...

... o porquê de alguém ter inventado a bateria;

... o porquê de alguém ter comprado uma bateria ao meu visinho, ou o porquê de alguém ter vendido uma bateria ao meu visinho;

... o porquê de esse meu visinho gostar de tocar bateria pelas manhãs de fins de semana e feriados.

Hoje deveria ser dia santo, bolas!

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

11: Sensores de movimento

Inegável a utilidade desta invenção no mundo moderno, permitindo reduzir os consumos energéticos de todas aquelas salas vazias de escolas e outros edifícios, onde é frequente alguém se esquecer das luzes acesas.

Inegável a utilidade de não ter que pressionar o interruptor, permitindo ter as mãos soltas, molhadas ou ocupadas.

Apesar de todos os benefícios inegáveis, é absurdamente parva a sua utilização em casas de banho, onde não encontrei nenhuma em que os benefícios superem os "custos" para o utilizador. Os dois exemplos mais frescos que tenho são:

a) as do trabalho, as quais são coordenadas com todo o edifício, e nas quais os interruptores dos W.C. se encontram no zona de entrada para o W.C. Estrondoso efeito para todos aqueles que gostam de dormitar no trabalho, mas entonteante efeito para aquelas pessoas que se demoram mais algum tempo lá dentro, acabando de luz apagada de calças na mão a vir à porta agitar os braços, ou esperando pacientemente por um "visitante" para fazer uso do papel higiénico;

b) a casa de banho do restaurante a que fui hoje, no qual o sensor da "zona de pé" dos senhores ligava a luz durante uns bons 8 a 10 segundos. Ora isto não dá para nada, especialmente para balofos que bebam litros de água para emagrecer, então lá se acaba a fazer malabarismos para levantar um braço, pois simples movimentos de anca não contam...

De futuro, recomenda-se a criação de sensores de presença, e não de movimento...

Andrew Bird - Catarats




Just can't take this out of my head. Harder than it was taking it out of the iPod...

terça-feira, 30 de outubro de 2007

The dreams we have in children fade away...

When I was young
I thought I had my own key
I knew exactly what I wanted to be
Now I'm sure
You've boarded up every door

Lived in a bubble
Days were never ending
Was not concerned
About what life was sending
Fantasy was real
Now I know much
About the way I feel

I'll paint you the picture
'Cause I don't think you live round here no more
I've never even seen
The key to the door
We only get what we will settle for

While we're living
The dreams we have as children
Fade away
While we're living
The dreams we have as children
Fade away
While we're living
The dreams we have as children
Fade away, away, away
They fade away, away, away

Now my life has turned
Another corner
I think it's only best
That I should warn you
Dream it while you can
Maybe someday I'll make you understand

I'll paint you the picture
'Cause I don't think you live round here no more
I've never even seen
The key to the door
We only get what we will settle for

While we're living
The dreams we have as children
Fade away
While we're living
The dreams we have as children
Fade away
While we're living
The dreams we have as children
Fade away
They fade away, away, away
Fade away, away, away

10:Indefinições

De que vale trabalhar muito? Será produtivo aprender em 15 anos o que é suposto aprendermos em 10, graças ao esforço de se trabalhar 12 horas /dia ao invés de 8? Don't think so.

Apesar de ser uma pessoa bastante indecisa, odeio indefinições na minha vida, e o dia de hoje provou-se forte nelas. Porque raio não se pode levar a vida como se quer, e tem-se aquelas coisas importantes chamadas timing?

Às vezes, quase que desejo ir parar a uma ilha deserta, onde os problemas da sociedade moderna não se colocam. Tenho que andar mais de avião...

domingo, 28 de outubro de 2007

Piada parva do dia

- Sabes porque é que o livro de Matemática se suicidou...?

- Então?

- Ouvi dizer que tinha muitos problemas...

9: Viagens alheias

Confesso que, com 5 viagens a Cabo Verde, três ao Algarve, uma a Timor e uma a Aveiro, sou uma pessoa que se habituou a conviver com o conceito "estar fora de casa" no trabalho.

Próxima segunda feira um amigo meu parte para um qualquer país do Conde Drácula na Europa de Leste, para trabalhar de forma efectiva lá, sem prazo previsto de regresso.

Não sei como conseguiria lidar com isto se fosse eu. Acho que por muito que tenha aquele bichinho de viajar, de conhecer coisas novas, de viver uma cultura diferente, não me sinto capaz de o fazer. Quando penso em ir para aqui ou para ali, quando acaba a emoção e a ansiedade inicial provocada por esta ideia, penso sempre "epá, mas esse sítio foi muito fixe, mas foi quando lá tive de férias; se fosse para lá e começasse a ter as chatices que tenho cá, Lisboa pareceria subitamente fascinante".

Acho que aqui se aplica claramente as diferentes visões sobre as coisas, que uma pessoa tem dependendo dos seus objectivos e ideais. Por exemplo, para mim o mar é diversão, é paródia, é férias. Para um pescador, é trabalho e é perigo. Acho que é assim que encaro esta ideia.

Não digo que ponha de parte tais projectos futuros. Só digo que já me pareceu mais entusiasmante que agora.

Mas digo e reforço: admiro muito quem o tenta, e desejo as maiores felicidades a qualquer um que o faça!

sábado, 27 de outubro de 2007

Teste psicológico

O seguinte teste foi desenvolvido por psicólogos e permite analisar algumas coisas sobre o nosso interior. É necessário responder às questões, e depois analisa-se os resultados. Resultados não 100% seguros.

1. Imagina-te a caminhar por um bosque. Como é esse bosque?
2. É de dia, ou de noite?
3. A dada altura, deparamo-nos com um caminho. Escolhes seguir pelo bosque, ou optar pelo caminho?
4. Passados uns metros, encontra-se um muro. Qual o tamanho do muro?
5. Que fazes para passar o muro?
6. Assim que passas o muro, encontras uma chave. Como é a chave?
7. Guarda-la, ou deita-la fora?
8. Mais à frente, aparece-nos uma casa. Descreve-nos a casa.
9. Tem gente?
10. Por detrás da casa, existe um lago. Como visualizas esse lago?
11. Tomarias banho no lago?

Depois amanhã publico os comentários de análise na caixinha de comentários...

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

"I'll see you in another life, when we are both cats"

Um dos meus filmes preferidos, um dos meus finais preferidos, com uma música estonteante de uma banda fantástica e que lhe dá aquele toque especial de beleza...

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

8: Roupa casual

Não percebo os olhares na rua. Não sei porque variam com os dias, os momentos e as alturas. Não percebo porque me tratam com respeito, com carinho e cuidado por vezes; e como por vezes, me viram os olhos, me torcem o nariz e me dão um ar de "não és digno de estar perante mim".

Percebo ainda menos como me abrem as portas, me tratam bem, e me perguntam se quero jantar, como se fosse amigo de longa data. Como não me olham de cima a baixo, como antes, como me cumprimentam e rejubilam de estar ao meu lado.


Mas há algumas curiosidades nestes casos. Há repetições de padrões. Há movimentos em consonância, há falsas simpatias conjuntas.

Basicamente, bastantes dias são de fato, os restantes em roupa informal. No dia a dia de trabalho, o fato é obrigatório, e todos são maravilhoso.

Não percebo porquê as atitudes diferentes quando ando de fato treino ou calções e t-shirt.


Deixo de ser o "sr. dr."?

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

4 anos e 1 dia pós-morte...

Question of the day:

"Are we sad because we listen to sad music? Or do we listen to sad music because we are sad?"

Nick Hornby's "High Fidelity"

domingo, 21 de outubro de 2007

Tomei uma decisão! Começo dieta amanhã.

Motivo pelo qual tenho que ir às Amoreiras depressa, comer o último Hageen-Dazz que me vai passar pela barriga por muito tempo...

7: Desporto de Domingo

Hoje vai ser um dia dedicado a desporto.

Começou com mais uma partida contra uns coxos quaisquer e que pelo segundo jogo consecutivo ganham por 1. Já não perdia a jogar à bola há mais de mês e meio. Se calhar, por não ter jogado durante o último mês e meio, mas isso são "promenores". Para a semana, cá vos espero de novo...

Dentro de momentos, começa o último GP de F1 da época. Eu sei que assistir a F1 é algo chato e tal, mas é o ideal quando a alternativa é "auditar". Sim, dá para ir trabalhando e acompanhando ao mesmo tempo, quando alguém sobe e ataca, quando alguém se despista e tal, e é o decisivo dia para as aspirações daqueles 3 jovens condutores.

Mais logo, há uma final dum Masters de Ténis para ver (em diferido...), envolvendo o melhor tenista da actualidade e quiçá de todos os tempos, contra um argentino que deixou pelo caminho os dois maiores candidatos ao número 1. Sempre dá para aprender umas coisas...

E assim se passará mais um fim de semana. E assim se prepara mais uma semana, pacatamente em casa e sem euforias...

P.S.: Queria agradecer ao gajo que me deu uma cacetada no tornozelo, por me deixar durante uma semana ficar a lembrança de que a passar a bola, também se joga bem e as dores são menores...

sábado, 20 de outubro de 2007

E esta foi a de hoje...

Pena não ter ainda video oficial...

6: Esquinas de sábado


Por entre estradas e passeios, por entre altos e baixos, o que adorna os nossos caminhos são as esquinas.

Nunca se sabe o que lá vem.

Pode ser bom, pode ser mau ou simplesmente indiferente.

Mas a expectativa, essa está sempre lá.

A milhas do original, mas o melhor que arranjei no YouTube...

Há dias em que ouço músicas em repeat. Esta foi a do final de tarde de hoje, do álbum que descobri em 2002 e que me acompanhou tanta vez no discman...

5: Déja-vu

Hoje tive um déja-vu como já não tinha há muito. Após receber um email, pensei algo do tipo "que tontice", fechei a janela e voltei aos meus números. Mas não foram uns números quaisquer. Comecei a ter a estranha impressão sobre já ter visto os números antes (e não estava a vê-los antes de ir para a net "brincar"...), os meus colegas disseram algo que eu já tinha a sensação de ir ouvir (e não, não foi para refilar comigo...) e eu acertei com o meu trabalho (não por saber o que fazer, mas porque sabia o que ia fazer...).

Já não me acontecia fazia meses.

Eu sei que a maioria achar-me-á maluco da cabeça ou a ter experiências confusas, estando a confundir com outros dias parecidos ou coisas assim. Mas nunca tinha trabalhado com aquelas pessoas, nunca tinha estado naquela sala, nem nunca tinha pegado naqueles números. Não sei como se processa ao certo, não sei se aquela teoria de isso acontecer porque o nosso cérebro assimular a informação de forma mais lenta do que os nossos "sentidos" (e desta forma, quando lá chega, parece sempre ser "novo com sabor a antigo"), não tenho ideia.

Só sei que é estranho para caraças.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

4: Tontices da 1 a.m.

Que lógica faz (sem qualquer tipo de tom ofensivo ou algo do género) ter um invisual como recepcionista? A meu ver, nenhum, porque todos os pontos fortes do recepcionista se perdem. Mas existe quem os tenha, o que quer dizer que nem todos pensam como eu.

Hoje tive um jantar de recém-chegados. Acho imensa piada a estes momentos, porque me identifico imenso com as pessoas que entram, cheias de garra e vontade de demonstrar que o tempo que passaram a empinar livros sem sucesso na faculdade está para trás, que para pouco servia saber Leis deste e daquele, que o que conta mesmo é saber trabalhar e conseguir fazê-lo. Espero que não se percam e que muito menos deixem o seu entusiasmo perder-se.

Acho que tenho colegas pelos quais cada vez tenho mais respeito. Não pelo tempo efectivo que me conhecem, mas pela forma como me parecem conhecer no pouco tempo que tiveram. Há pessoas incríveis, não há?

terça-feira, 16 de outubro de 2007

3: Essencialmente, Trabalho

O trabalho é algo para mim preocupante, tanto de um ponto de vista macro como micro.

No primeiro, porque num panorama geral, as coisas não andam por aí muito famosas. Temos uma das taxas de desemprego (ou falta de trabalho) da Europa, o que é algo intimidador para todos.

No segundo, porque a todo e cada dia, está-se eternamente descontente.

Tudo começa com jovens-muito-jovens que decidem o que querem ser daí a (agora) 6 anos e para o resto das suas vidas, excepto alguns corajosos. Estes fazem-no numa idade em que pouco ou nada conhecem, em que ainda mal têm ideias formadas quanto a que lutador de wrestling mais gostam, quanto mais a profissão que querem seguir. 3 anos mais tarde, estes já-não-tanto-mas-ainda-jovens-muito-jovens decidem-se por uma faculdade, firmando ainda mais com a escolha do curso a escolha das suas vidas. [Agora] 3 anos depois, estes jovens saem da mesma, estendendo-se à sua frente algo chamado mercado de trabalho. Tudo bem que com 21 já muita gente é pai por mais de 2 vezes, mas sejamos razoáveis: alguém já faz ideia do que quer fazer para o resto da sua vida? Eu, não sabia.

Assim, acho que este processo todo leva a muitos enfrentarem dificuldades de integração no seu emprego. Muitas vezes, simplesmente não foram feitos para aquilo, o que faz com que todos os dias pareçam mais longos, com que todos pareçam chatos e com que o emprego seja um fardo incrível, do qual só conseguem largar saltando para outro.

Muitas outras vezes, falta o apoio, a consideração e a paciência para deixar crescer. Hoje, deram-me isso tudo num só dia.

Se calhar isso justifica hoje ter sido o dia em que mais gostei do meu trabalho.

PS: Óbvio que o sair às 18h em vez das horas do costume também ajudou, né...

domingo, 14 de outubro de 2007

2: Constipações natalícias & outros dilemas

Uma semana de férias em casa e o saldo é uma valente constipação. Na escala de parvoíce, isto entra quase no topo. Simplesmente porque uma pessoa em casa dificilmente se constipa. Afinal, estamos em casa. Se está frio, podemos fechar as janelas e resolver as correntes de ar. Se continua, temos um guarda-roupa inteiramente à nossa disposição. Agora é aguentar e pronto...

Quase me sinto no Natal. Acho que não preciso de luzes e a árvore maior de além fronteiras para me lembrar da época.

A semana passada li em qualquer sítio que uma das maiores dificuldades que muitas vezes enfrentamos é a capacidade de expressão. Realmente, a mim também me confunde ter passado tantos anos a tentar enfiar teoremas económicos, leis da matemática, simbioses e granitos-dioritos-sianitos-grabos, fórmulas químicas e etc etc etc na cabeça, quando the real challenge é mesmo conseguir tirar para fora o que por lá se passa. Tenho pena de não ter aprendido de mais novo a valorizar aqueles que o conseguem.

O fim de semana foi brindado com um novo CD de Radiohead, meus companheiros de vida desde '97. Digam o que disserem, a verdade é que mesmo ao fim de 10 anos e mais de 60 músicas, ainda conseguem surpreender-me e pôr-me a cantarolar. Cá vos espero em Lisboa, de novo.

Por último, e finalizando a conversa de domingo, a semana que vem está reservada para este artista.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

1: Cantar

Hoje descobri uma coisa nova que gosto de fazer. Isto é, não que nunca me tivesse ocorrido, mas acho que dificilmente me recordo de uma vez em que a tivesse posto em prática.

Falo de cantar. Concretamente, falo de cantar em voz alta, cantar para todo o Mundo, falo não de gravar um teledisco, mas de cantar na rua. Falo de passar as Amoreiras, passar o Marquês, sempre a cantar alto, sempre espalhando sons e libertando sonoros ruídos. Falo de o fazer de forma despreocupada, de forma tranquila e sozinho na minha música.

Acho que o não conseguiria fazer com outra pessoa a meu lado. A cantar em conjunto. Não que desafine muito, mas acho que já lá vai o tempo de cantar em público. Quem sabe. Quem sabe, um dia conseguirei novamente.

Hoje é-me impossível não considerar o cantar algo libertador. Algo natural e refrescante, a música é uma sinfonia de sentimentos.

Pena que só o possamos fazer a espaços. Pena que só o consiga fazer às 23h. Pena que não possamos exprimirmo-nos e libertar a alma a toda a hora, sem olhares preconceituosos.

Tenho pena de me importar com isto.

Day 0 - Criação do blog!

Pois é, hoje é o primeiro dia do resto da vida deste blog.

Como o título tão bem informa, destina-se a todos os pensamentos e ideias soltas que tenha, e que me apetece partilhar com alguém, até que sinta que nada mais existe para escrever.

Bem-vindos!