terça-feira, 27 de novembro de 2007

Acho que por vezes

todos precisamos de um Paulo Bento ao pé de nós, a dar injecções de moral e confiança. Hoje foi um desses dias, mas como ele foi a Manchester, acabou por não poder ir a todos os fogos.

Pode não se traduzir em resultados práticos, por vezes, mas acho que "tranquilidada" teria sido produtiva hoje...

Eis um concerto que me convenciam a repetir

Yann Tiersen - Le Moulin

domingo, 25 de novembro de 2007

22: (In)decisões


Tenho saudades de ser conduzido pela mão, de alguém guiar os meus passos, de não ter que pensar em virar à esquerda ou à direita.


Saudades de tomarem decisões por mim, saudades de apenas ter que executar sem pensar.


Saudades de cair ao chão, esfregar o joelho e voltar a andar. De ter actos inconsequentes.


De sentir a liberdade, mas não da forma que a sinto hoje. Uma liberdade restringida, mas cujos limites me eram suficientes ou por mim ignorados.


Saudades de não ter que decidir.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Pensamento do dia

Pode ficar-se sem respostas, mas não sem perguntas.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

21: A Chuva

Dois posts seguidos de YouTube, e alto lá.

Este é um post sobre a chuva. Este é um post sobre esse fenómeno que agora (re)começou a atingir Lisboa em grande escala, neste preciso momento.

Adoro a chuva. Acho fantástico estar em casa a ouvir chover. Acho divinal estar na cama a dormir, ouvir chover e saber que vou ficar ali no quentinho. É simplesmente daqueles pequenos momentos em que nos sentimos verdadeiramente confortáveis, me parece.

Outra coisa que adoro (e relacionado com chuva) é andar à chuva miúda, envolto num casaco ou kispo, ao som de uma qualquer banda - calma, melodiosa e melancólica, tipo Radiohead, ou agreste, revoltada e impulsiva, como NIN, - embrenhado nos meus próprios pensamentos, revirando problemas até achar soluções, mesmo que momentaneas!, ou simplesmente relaxando comigo mesmo e recuperando a alegria após a "raiva".


Mas for sure, uma coisa que não gosto definitivamente, é de acordar cedo, depois de uma noite mal dormida, numa manhã fria e chuvosa à farta, ter que me levantar e vestir um fato macaco de auditor/financeiro/pretencioso-gajo-importante, andar à chuva grossa até ao autocarro, gastar 1h20 a chegar ao trabalho e finalmente, chegar todo encharcado.

Essa é a chuva que dispenso e BEM!

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Bolas, que esta porcaria fica mesmo na cabeça...

E se ao menos soubesse o que estão a cantar...!

domingo, 18 de novembro de 2007

sábado, 17 de novembro de 2007

20: Sentidos

Hoje vi algo que nunca pensei sequer que houvesse. O nunca ter pensado nisso faz-me pensar quão parvo sou.

Um turista ceguinho.


A situação fez-me pensar nos nossos Sentidos. Mais concretamente, fez-me pensar numa daquelas situações de escolhas parvas.

Imagine-se a situação bizarra de se ter que escolher. Visão ou audição, um deles perdia-se. Qual escolhias?

Não consegui ainda achar a minha resposta. Se bem que a visão é algo muito muito bom, e que perdendo, nos privaria de grande parte do que fazemos, como cinema, fotografia, observar quem nos rodeia, direcções, caminhar, enfim, uma panóplia de coisas, encontrar-me sem poder ouvir música, ouvir risos contentes e vozes doces também me parece nada bom.

Mas se existe quem corra mais que eu sem ver, ou que componha música muito melhor que eu sem ouvir, acho que vida para além disto, existirá seguramente.

19: Ironia do dia

Fumar no dia do Não Fumador

18: Certo e incerto

Até que ponto os desafios te "desafiam"?
Até que ponto te fazem desejar por amanhã?
Em que medida pensas "amanhã é o dia"?

Quantos challenges já tiveste, e quantos aceitaste?
E de todos eles, aceites e não aceites,
Quantos ganhaste?

Com que facilidade se troca o certo pelo incerto?
O conhecido pelo desconhecido?
Até que ponto somos capazes de sair do sofá
E ir ver o que há lá fora?

O comodismo é uma doença tramada...

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

17: Al-Garb

1) Hillo, fellowz!

Hire 'am, in de Al-Garb.

2) Não consigo compreender como gostam tanto disto estes ingleses. Aposto que eles devem encontrar cá imensos amigos, dado que isto está cheio deles!

3) Não percebo os restaurantes portugueses que têm ementas em inglês;

4) É complicado ver um casal com miúdos e não pensar em notícias de imprensa sensacionalista;

5) Gostava que no meu hotel estivessem sempre a passar resumos dos seguintes encontros futebolisticos:
- Portugal - Inglaterra (Euro 2000);
- Portugal - Inglaterra (Euro 2004);
- Porto - Manchester (CL 2004);
- Sporting - Middlesbrough (UEFA 2005);
- Benfica - Liverpool (CL 2005),
ao invés dos infindáveis replays de Liga Inglesa...

terça-feira, 13 de novembro de 2007

16: Check your connection

Confesso que a Internet mudou a minha vida (ou parte dela). Já não me lembrava do que era estar sem poder aceder, sem poder ter notícias do Mundo e dar notícias ao Mundo.

Só Deus sabe como estou aqui hoje. O Hotel onde estou, aparentemente o único com ligação PT WiFi da Praia da Rocha, tem a dita ligação. No entanto, para se conseguir aceder é necessário um voucher (ou um cartão de crédito...). Quem tem a brilhante ideia de não ter vouchers? E mais estranho, aparentemente, em todo o Portimão, não existe para venda!

Brilhante, sim senhores...

PS: Mas a praia fica fixe na janela do meu quarto pela manhã

domingo, 11 de novembro de 2007

Há dias em que não apetece fazer nada.

Hoje é o dia.

Que seca, ia tão bem agora dormir ou não fazer nenhum... viajar até Portimão não vai com nada, mas lá terá que ser. Uma semana, passa num instante!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

15: Concerning weight

1. Como será, fisicamente, um nutricionista? Imagine-se uma pessoa, que pese 85kgs com 1,70m que vá a um nutricionista pedir conselhos sobre alimentação e linha, e que se depare com um nutricionista de 100kgs e 1,50m, fica claramente de pé atrás, certo? Partindo daqui, todo o nutricionista será magro, ou falando de forma mais "fina", elegante.

(Será que os nutricionistas não cedem ao pecado mortal da Gula?)


2. Gostava de trabalhar um dia no departamento de pessoal do McDonalds (podia ser Burger King, Pizza Hut, etc etc), para saber se discriminam por peso e, mais concretamente, aparência. Uma pessoa sendo bombardeada com avisos alimentares contra o fast-food, é capaz de ter segundos pensamentos quanto a uma refeição destas se o/a empregado/a tiver uns quilinhos a mais, não? Isso será discriminação, ou simplesmente marketing activo?

(Então e se forem magrinhos e engordarem enquanto trabalham lá por almoçarem lá, seria despedimento com justa causa?)


3. Será que gostava de não engordar? Comer tudo o que quisesse e manter-me sempre na linha? Não ter que correr? Ficar em casa a ver televisão e a enfardar gelados, sabendo que não me faria mal? Não sei. Parecem-me só pontos positivos! Mas depois, teria que arranjar um substituto para a felicidade de ver menos um quilo na balança...

(E seria isto difícil??)

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Porquê, porquê??

Porque é que eu estou em casa se os Interpol estão no Coliseu??

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Josh Rouse - Quiet Town

Sinto algo tranquilizante quando ouço esta música. Não sei explicá-lo...

Tenho imensa pena de não conseguir ir (este ano) vê-lo. Pró ano, quem sabe...

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

14: Conclusões macroeconómicas

Depois de uma semana com um feriado a meio, dá sempre em que pensar e tempo para o fazer.

Hoje apercebi-me que esta semana não terá um feriado, pelo que serão 5 dias non-stop ao invés dos 3 non-stop e 1 a meio gás.

A falta e as saudades que sentirei daquele dia extra de descanso são avassaladoras, pelo que, utilizando os conhecimentos do meu curso, penso que cheguei a um limite entre riqueza e lazer.

Reza a histórinha que nos contavam que um individuo tem uma dada curva convexa, na qual distribui a sua utilidade, sendo que esta se encontra dependente de obter mais riqueza e menos lazer, ou abdicar de riqueza, em troca de lazer.

Penso que neste momento, abdicava da minha (imensurável) riqueza por mais lazer. Aliás, encontro-me disposto a trabalhar apenas 4 dias por semana, recebendo em troca apenas 4/5 do meu salário! Maravilha, mais um dia de descanso por semana, continuando a ter um salário (relativamente) confortável.

Até aqui tudo bem. Mas pensei um pouco mais, e acho que o meu chefe também gostaria da ideia. Vejamos o lado dele: pagava-me 4/5 pelo mesmo trabalho, e ainda tinha menos um dia a aturar-me.

O que muda?

Em vez de sair às fantásticas 20h, fazendo apenas 45 horas semanais (contando com 2hs de almoço/recreio), sairia às 22h30, mais coisa menos coisa, acabando por fazer... 45 horas por semana, de forma a o trabalho estar pronto.

Deixa-me estar sossegado...

domingo, 4 de novembro de 2007

Hoje dei por mim

a olhar para a revistinha que a rapariga lia no autocarro, a qual dizia em letras grandes e vermelhas o seguinte:

"Jaílson confronta Paredão"

Isto referia-se a uma telenovela qualquer da TV, sobre a qual não sei precisar mais detalhes, e os nomes e factos poderão ser mera ficção da minha mente nesta hora de escrita.

A minha questão é simples. Qual a piada de ver uma novela, da qual já se leu antes os acontecimentos da semana toda? Qual o gozo que dá saber quem morre e quem se casa, saber onde se encontra o Marcão ou quem viu o Jocivalda na discoteca com o Mauricio?

Se calhar deveria trabalhar numa editora destas. Assim poder-me-iam chamar "mega-spoiler" com bastante sentido...

13: Domingo sangrento

Para a Naval, claro, que vieram a Alvalade levar 4 golos. Continuo sem perceber os sócios/apoiantes do Sporting.

São capazes de assobiar a equipa durante 65 minutos, assobiarem quem entra, quem sai, quem erra um passe, e de repente, como se nascesse o sol por entre as nuvens, aplaudirem como se ganhassem a Champions.

Mas será que não percebem que isso não cria a mínima empatia com quem anda no relvado, que desconcentra e enerva quando não devia?

Não admira que tenha deixado de ir ao estádio. I can't get it.

Momentos de futebol "espectáculo"

Inicialmente comecei por ver um video sobre os melhores golos de sempre, mas depois apareceu este aqui, com o qual me ri bem mais...

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

12: Quanto tempo demora um feriado a passar?

O meu demorou imenso.


A manhã foi longa, o almoço cedo, o que perspectivou uma tarde gigante.


No entanto, uma voltita após almoço permitiu-me apreciar as primeiras castanhas assadas deste ano sobre um solzinho bem bom (melhor ainda, dado que eu levava calções) neste feriado de Novembro.


No final de tarde, foi tempo de recolher e voltar a casa, pôr em dia as séries televisivas norte-americanas, arrumar isto e aquilo e enfim, jantar e preparar-me para dormir.

Fazendo o balanço, até nem foi mau sábado. Não teve correrias nem stresses, não me lembrei de trabalho nem de problemas, e melhor que tudo, teve saber algo oferecido, e não o sabor aos fins de semana obrigatórios nem a férias por direito.

E amanhã é novo dia, mas vai-me saber a semana de um dia só, pelo que as perspectivas são tremendas...

Por vezes, questiono-me sobre...

... o porquê de alguém ter inventado a bateria;

... o porquê de alguém ter comprado uma bateria ao meu visinho, ou o porquê de alguém ter vendido uma bateria ao meu visinho;

... o porquê de esse meu visinho gostar de tocar bateria pelas manhãs de fins de semana e feriados.

Hoje deveria ser dia santo, bolas!