sábado, 20 de outubro de 2007

5: Déja-vu

Hoje tive um déja-vu como já não tinha há muito. Após receber um email, pensei algo do tipo "que tontice", fechei a janela e voltei aos meus números. Mas não foram uns números quaisquer. Comecei a ter a estranha impressão sobre já ter visto os números antes (e não estava a vê-los antes de ir para a net "brincar"...), os meus colegas disseram algo que eu já tinha a sensação de ir ouvir (e não, não foi para refilar comigo...) e eu acertei com o meu trabalho (não por saber o que fazer, mas porque sabia o que ia fazer...).

Já não me acontecia fazia meses.

Eu sei que a maioria achar-me-á maluco da cabeça ou a ter experiências confusas, estando a confundir com outros dias parecidos ou coisas assim. Mas nunca tinha trabalhado com aquelas pessoas, nunca tinha estado naquela sala, nem nunca tinha pegado naqueles números. Não sei como se processa ao certo, não sei se aquela teoria de isso acontecer porque o nosso cérebro assimular a informação de forma mais lenta do que os nossos "sentidos" (e desta forma, quando lá chega, parece sempre ser "novo com sabor a antigo"), não tenho ideia.

Só sei que é estranho para caraças.

8 comentários:

Anónimo disse...

É uma sensação estranha e das + difícieis de pôr por palavras...acho que nunca se consegue expressar por escrito aquilo que se sente.
Das que vezes qeu senti deja vu's, foi estranho. Senti-me estranha em mim mesma, como se quisesse sair de dentro de mim tal era o incómodo que sentia...weird! Aquele familiar mas ao mesmo tempo estranho, desconhecido =/

VV disse...

É completamente surreal. Sentir eu já vi isto, eu já senti isto, eu já fiz isto, ...

O que vale é que normalmente só acontece em situações que me são indiferentes. Se fosse em casos de tristezas, deveria ser tramado...

Anónimo disse...

Sim, não deve ser bom (re)sentir vivências/coisas más...

Por vezes não te perguntas porque é que decides por A e não por B? Diz que everything happens for a reason...será?Dando o ex de 1 coisa insignificante: ontem ia no metro pra casa e antes de entrar pensei "ligo o ipod ou não?". Decidi não ligar (logo eu que vou sempre a ouvir música) e uma amiga tlf-me nessa altura...se tivesse a ouvir música não teria ouvido o tlm =/

VV disse...

Sim, concordo com a tua ideia (subjacente, acho eu...) de que tudo acontece por um motivo. Acho que existem situações em que sabia que tinha que decidir aquilo, mas sem saber porquê. E não é tudo intuição...!

À parte: também tinhas estas duas hipóteses a) andar com vibração no telemóvel b) meter a música baixa né...!! :P

Anónimo disse...

Mas aí está: não sei se acredito que algo acontece por um motivo! Como também não acredito que existam coincidências...confuso?

à parte Re: vibração no tlm faz-me cócegas!E se a música vai baixa não a ouço por causa do barulho do metro =P

VV disse...

Bastante. As coincidências, a não se acreditar na sua existência, só pode ser por uma coisa: tinha que acontecer, estava marcado! Dá-me lá um exemplo.

À parte Re: Re: cócegas? Como assim? Pois, a música concordo. E posso é não sentir a vibração. Por isso é que no metro tenho que andar com ele quase na mão... Malditos gajos que inventaram os aparelhos de electrógeneos que permitem ter rede no metro... A culpa é deles!

Anónimo disse...

hum...não me consigo lembrar duma situação agora.
Mas porque é que tudo há-de ter um motivo para acontecer? As coisas só fazem sentido se tiverem 1 propósito?
Além de que me recuso a pensar que o meu futuro já está traçado. Então para isso que me serve andar aqui, a lutar a esforçar-me a mexer-me?

à parte re: re: re: o tlm a vibrar faz-me cócegas na mão; faz-me impressão, não sei..não sendo esta sensação, contudo, necessariamente má!

VV disse...

Ora, mas não disse que achava que estava tudo escrito.

Só acho que algumas coisas estão destinadas a acontecer, umas mais relevantes, outras menos relevantes, não invalidando contudo todas as outras que acontecem porque trabalhamos para isso.