quarta-feira, 31 de outubro de 2007
11: Sensores de movimento
Inegável a utilidade de não ter que pressionar o interruptor, permitindo ter as mãos soltas, molhadas ou ocupadas.
Apesar de todos os benefícios inegáveis, é absurdamente parva a sua utilização em casas de banho, onde não encontrei nenhuma em que os benefícios superem os "custos" para o utilizador. Os dois exemplos mais frescos que tenho são:
a) as do trabalho, as quais são coordenadas com todo o edifício, e nas quais os interruptores dos W.C. se encontram no zona de entrada para o W.C. Estrondoso efeito para todos aqueles que gostam de dormitar no trabalho, mas entonteante efeito para aquelas pessoas que se demoram mais algum tempo lá dentro, acabando de luz apagada de calças na mão a vir à porta agitar os braços, ou esperando pacientemente por um "visitante" para fazer uso do papel higiénico;
b) a casa de banho do restaurante a que fui hoje, no qual o sensor da "zona de pé" dos senhores ligava a luz durante uns bons 8 a 10 segundos. Ora isto não dá para nada, especialmente para balofos que bebam litros de água para emagrecer, então lá se acaba a fazer malabarismos para levantar um braço, pois simples movimentos de anca não contam...
De futuro, recomenda-se a criação de sensores de presença, e não de movimento...
Andrew Bird - Catarats
Just can't take this out of my head. Harder than it was taking it out of the iPod...
terça-feira, 30 de outubro de 2007
The dreams we have in children fade away...
When I was young
I thought I had my own key
I knew exactly what I wanted to be
Now I'm sure
You've boarded up every door
Lived in a bubble
Days were never ending
Was not concerned
About what life was sending
Fantasy was real
Now I know much
About the way I feel
I'll paint you the picture
'Cause I don't think you live round here no more
I've never even seen
The key to the door
We only get what we will settle for
While we're living
The dreams we have as children
Fade away
While we're living
The dreams we have as children
Fade away
While we're living
The dreams we have as children
Fade away, away, away
They fade away, away, away
Now my life has turned
Another corner
I think it's only best
That I should warn you
Dream it while you can
Maybe someday I'll make you understand
I'll paint you the picture
'Cause I don't think you live round here no more
I've never even seen
The key to the door
We only get what we will settle for
While we're living
The dreams we have as children
Fade away
While we're living
The dreams we have as children
Fade away
While we're living
The dreams we have as children
Fade away
They fade away, away, away
Fade away, away, away
10:Indefinições
Apesar de ser uma pessoa bastante indecisa, odeio indefinições na minha vida, e o dia de hoje provou-se forte nelas. Porque raio não se pode levar a vida como se quer, e tem-se aquelas coisas importantes chamadas timing?
Às vezes, quase que desejo ir parar a uma ilha deserta, onde os problemas da sociedade moderna não se colocam. Tenho que andar mais de avião...
domingo, 28 de outubro de 2007
Piada parva do dia
- Então?
- Ouvi dizer que tinha muitos problemas...
9: Viagens alheias
Próxima segunda feira um amigo meu parte para um qualquer país do Conde Drácula na Europa de Leste, para trabalhar de forma efectiva lá, sem prazo previsto de regresso.
Não sei como conseguiria lidar com isto se fosse eu. Acho que por muito que tenha aquele bichinho de viajar, de conhecer coisas novas, de viver uma cultura diferente, não me sinto capaz de o fazer. Quando penso em ir para aqui ou para ali, quando acaba a emoção e a ansiedade inicial provocada por esta ideia, penso sempre "epá, mas esse sítio foi muito fixe, mas foi quando lá tive de férias; se fosse para lá e começasse a ter as chatices que tenho cá, Lisboa pareceria subitamente fascinante".
Acho que aqui se aplica claramente as diferentes visões sobre as coisas, que uma pessoa tem dependendo dos seus objectivos e ideais. Por exemplo, para mim o mar é diversão, é paródia, é férias. Para um pescador, é trabalho e é perigo. Acho que é assim que encaro esta ideia.
Não digo que ponha de parte tais projectos futuros. Só digo que já me pareceu mais entusiasmante que agora.
Mas digo e reforço: admiro muito quem o tenta, e desejo as maiores felicidades a qualquer um que o faça!
sábado, 27 de outubro de 2007
Teste psicológico
1. Imagina-te a caminhar por um bosque. Como é esse bosque?
2. É de dia, ou de noite?
3. A dada altura, deparamo-nos com um caminho. Escolhes seguir pelo bosque, ou optar pelo caminho?
4. Passados uns metros, encontra-se um muro. Qual o tamanho do muro?
5. Que fazes para passar o muro?
6. Assim que passas o muro, encontras uma chave. Como é a chave?
7. Guarda-la, ou deita-la fora?
8. Mais à frente, aparece-nos uma casa. Descreve-nos a casa.
9. Tem gente?
10. Por detrás da casa, existe um lago. Como visualizas esse lago?
11. Tomarias banho no lago?
Depois amanhã publico os comentários de análise na caixinha de comentários...
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
"I'll see you in another life, when we are both cats"
Um dos meus filmes preferidos, um dos meus finais preferidos, com uma música estonteante de uma banda fantástica e que lhe dá aquele toque especial de beleza...
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
8: Roupa casual
Percebo ainda menos como me abrem as portas, me tratam bem, e me perguntam se quero jantar, como se fosse amigo de longa data. Como não me olham de cima a baixo, como antes, como me cumprimentam e rejubilam de estar ao meu lado.
Mas há algumas curiosidades nestes casos. Há repetições de padrões. Há movimentos em consonância, há falsas simpatias conjuntas.
Basicamente, bastantes dias são de fato, os restantes em roupa informal. No dia a dia de trabalho, o fato é obrigatório, e todos são maravilhoso.
Não percebo porquê as atitudes diferentes quando ando de fato treino ou calções e t-shirt.
Deixo de ser o "sr. dr."?
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Question of the day:
domingo, 21 de outubro de 2007
Tomei uma decisão! Começo dieta amanhã.
7: Desporto de Domingo
Começou com mais uma partida contra uns coxos quaisquer e que pelo segundo jogo consecutivo ganham por 1. Já não perdia a jogar à bola há mais de mês e meio. Se calhar, por não ter jogado durante o último mês e meio, mas isso são "promenores". Para a semana, cá vos espero de novo...
Dentro de momentos, começa o último GP de F1 da época. Eu sei que assistir a F1 é algo chato e tal, mas é o ideal quando a alternativa é "auditar". Sim, dá para ir trabalhando e acompanhando ao mesmo tempo, quando alguém sobe e ataca, quando alguém se despista e tal, e é o decisivo dia para as aspirações daqueles 3 jovens condutores.
Mais logo, há uma final dum Masters de Ténis para ver (em diferido...), envolvendo o melhor tenista da actualidade e quiçá de todos os tempos, contra um argentino que deixou pelo caminho os dois maiores candidatos ao número 1. Sempre dá para aprender umas coisas...
E assim se passará mais um fim de semana. E assim se prepara mais uma semana, pacatamente em casa e sem euforias...
P.S.: Queria agradecer ao gajo que me deu uma cacetada no tornozelo, por me deixar durante uma semana ficar a lembrança de que a passar a bola, também se joga bem e as dores são menores...
sábado, 20 de outubro de 2007
6: Esquinas de sábado
A milhas do original, mas o melhor que arranjei no YouTube...
Há dias em que ouço músicas em repeat. Esta foi a do final de tarde de hoje, do álbum que descobri em 2002 e que me acompanhou tanta vez no discman...
5: Déja-vu
Já não me acontecia fazia meses.
Eu sei que a maioria achar-me-á maluco da cabeça ou a ter experiências confusas, estando a confundir com outros dias parecidos ou coisas assim. Mas nunca tinha trabalhado com aquelas pessoas, nunca tinha estado naquela sala, nem nunca tinha pegado naqueles números. Não sei como se processa ao certo, não sei se aquela teoria de isso acontecer porque o nosso cérebro assimular a informação de forma mais lenta do que os nossos "sentidos" (e desta forma, quando lá chega, parece sempre ser "novo com sabor a antigo"), não tenho ideia.
Só sei que é estranho para caraças.
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
4: Tontices da 1 a.m.
Hoje tive um jantar de recém-chegados. Acho imensa piada a estes momentos, porque me identifico imenso com as pessoas que entram, cheias de garra e vontade de demonstrar que o tempo que passaram a empinar livros sem sucesso na faculdade está para trás, que para pouco servia saber Leis deste e daquele, que o que conta mesmo é saber trabalhar e conseguir fazê-lo. Espero que não se percam e que muito menos deixem o seu entusiasmo perder-se.
Acho que tenho colegas pelos quais cada vez tenho mais respeito. Não pelo tempo efectivo que me conhecem, mas pela forma como me parecem conhecer no pouco tempo que tiveram. Há pessoas incríveis, não há?
terça-feira, 16 de outubro de 2007
3: Essencialmente, Trabalho
Assim, acho que este processo todo leva a muitos enfrentarem dificuldades de integração no seu emprego. Muitas vezes, simplesmente não foram feitos para aquilo, o que faz com que todos os dias pareçam mais longos, com que todos pareçam chatos e com que o emprego seja um fardo incrível, do qual só conseguem largar saltando para outro.
Muitas outras vezes, falta o apoio, a consideração e a paciência para deixar crescer. Hoje, deram-me isso tudo num só dia.
Se calhar isso justifica hoje ter sido o dia em que mais gostei do meu trabalho.
PS: Óbvio que o sair às 18h em vez das horas do costume também ajudou, né...
domingo, 14 de outubro de 2007
2: Constipações natalícias & outros dilemas
Quase me sinto no Natal. Acho que não preciso de luzes e a árvore maior de além fronteiras para me lembrar da época.
A semana passada li em qualquer sítio que uma das maiores dificuldades que muitas vezes enfrentamos é a capacidade de expressão. Realmente, a mim também me confunde ter passado tantos anos a tentar enfiar teoremas económicos, leis da matemática, simbioses e granitos-dioritos-sianitos-grabos, fórmulas químicas e etc etc etc na cabeça, quando the real challenge é mesmo conseguir tirar para fora o que por lá se passa. Tenho pena de não ter aprendido de mais novo a valorizar aqueles que o conseguem.
O fim de semana foi brindado com um novo CD de Radiohead, meus companheiros de vida desde '97. Digam o que disserem, a verdade é que mesmo ao fim de 10 anos e mais de 60 músicas, ainda conseguem surpreender-me e pôr-me a cantarolar. Cá vos espero em Lisboa, de novo.
Por último, e finalizando a conversa de domingo, a semana que vem está reservada para este artista.
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
1: Cantar
Falo de cantar. Concretamente, falo de cantar em voz alta, cantar para todo o Mundo, falo não de gravar um teledisco, mas de cantar na rua. Falo de passar as Amoreiras, passar o Marquês, sempre a cantar alto, sempre espalhando sons e libertando sonoros ruídos. Falo de o fazer de forma despreocupada, de forma tranquila e sozinho na minha música.
Acho que o não conseguiria fazer com outra pessoa a meu lado. A cantar em conjunto. Não que desafine muito, mas acho que já lá vai o tempo de cantar em público. Quem sabe. Quem sabe, um dia conseguirei novamente.
Hoje é-me impossível não considerar o cantar algo libertador. Algo natural e refrescante, a música é uma sinfonia de sentimentos.
Pena que só o possamos fazer a espaços. Pena que só o consiga fazer às 23h. Pena que não possamos exprimirmo-nos e libertar a alma a toda a hora, sem olhares preconceituosos.
Tenho pena de me importar com isto.
Day 0 - Criação do blog!
Como o título tão bem informa, destina-se a todos os pensamentos e ideias soltas que tenha, e que me apetece partilhar com alguém, até que sinta que nada mais existe para escrever.
Bem-vindos!