Não, não falo do verdadeiro, obviamente. Se bem que pudesse fazer certo sentido (diz que na Lapónia faz frio nesta altura do ano...).
Falo de um senhor barbudo, na casa dos seus 70 anos, com um barrete vermelho e ... amarelo e verde (sim, tipo Camarões!), que encontrei aqui, na Praia, no sábado.
O sr. em questão interpelou-me, por eu ter aquele aspecto turisico tipico (ou seja, ter uma máquina fotográfica, calções e óculos de sol), perguntando se era português. Ao fim de uma meia hora de conversa, descobri que estava perante um austríaco (bolas, falhei por pouco na Geografia...) doutorado em biologia, que redigia manuais e ensinava futuros professores no seu pais de origem (ou ensinara), mas que agora era reformado, vivendo 6 meses em Viena e 6 meses em Cabo Verde (imaginem lá quais os meses aqui e ali...).
Vai daí, que o homem falava austríaco, alemão, inglês, português e criolo.
No entanto, o sr. havia passado durante 20 anos 2 meses por ano em Barcelona, pelo que ainda falava castelhano e catalão (não, não é igual...).
Então, o dicionário do sr. aumenta para austríaco, alemão, inglês, português, criolo, castelhano e catalão.
Como calculam, a dada altura pensava estar a falar com o Bobby Robson.
Además, había visitado toda Europa cuando era más jóven, travelled to the United States e China/Japão, pelo que andou a saltar de sítio em sítio com frequência.
Será que, quando ele olha para trás, quando encontra estranhos e desconhecidos, aos quais tem que falar do passado, consegue identificar os momentos melhores da sua vida? Porque com uma vida tão vasta, com tanta gente que já conheceu e tantos sítios, seguramente deve ser complicado... mas bom, e reconfortante, pela expressão de alegria e movimentos da cara quando falava de tudo.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
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1 comentário:
=)
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